|
|
|
|
|
– 01-11-2009 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Lince ib�rico: Malcata j� tem quase 500 hectares para coelho crescer e alimentar a esp�cieA Reserva Natural da Serra da Malcata dever� chegar ao fim de 2009 com perto de 500 hectares de terreno adaptado para a popula��o de coelho bravo crescer e vir a alimentar o lince ib�rico, disse o respons�vel pela área. No terreno, j� � vis�vel "um crescimento dos n�cleos existentes", mas ainda � cedo para dizer quando haver� coelho de forma sustent�vel para o lince regressar, referiu Armando Carvalho, em declarações � agência Lusa. "A natureza leva o seu tempo", referiu o respons�vel, precisando que foram precisos tr�s anos de trabalho nos quase 500 hectares de ambiente florestal recortado aqui e ali para os matos secos darem lugar a especies herb�ceas que os coelhos possam comer. A Serra da Malcata era um dos habitats do lince ib�rico, como o demonstra a marca Terras do Lince, que serve de chap�u a diversos produtos e actividades da C�mara Municipal de Penamacor, concelho que guarda "muita simpatia" pela esp�cie em risco de extin��o, real�a Armando Carvalho. O Centro Nacional de Reprodu��o em Cativeiro de Silves recebe esta semana os primeiros linces ib�ricos, ao abrigo de um protocolo com Espanha. O objectivo � que a esp�cie se reproduza e seja depois reintroduzida em habitats naturais. Enquanto em Silves todos os olhos se viram para os linces, na Malcata a aten��o ainda está centrada no seu principal alimento: o coelho bravo. Cuida-se de pontos de �gua e instalam-se moroi�os (estruturas de abrigo e reprodu��o) para que nade falta aos coelhos bravos e suas crias. A Reserva Natural da Serra da Malcata tem 6000 hectares, 5000 dos quais estáo sob gestáo do Instituto da Conserva��o da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). "At� final do ano estimamos que um d�cimo da área tenha sido intervencionada, num trabalho com duas frentes: criar condi��es para o coelho bravo crescer e minimizar o risco de inc�ndios florestais", explicou Armando Carvalho. "Esta j� será uma área muito significativa para podermos obter alguns resultados", algo que s� a monitoriza��o do coelho bravo o dirá. "Se não tiverem predadores, muito provavelmente vamos ter um incremento e depois logo veremos quais os passos a dar", sublinha o respons�vel. "A natureza tem as suas pr�prias regras e n�s aprendemos fazendo. Temos ainda algum tempo para avaliar os resultados do nosso trabalho", real�a o Também director do Departamento de Gestáo de áreas Classificadas do Centro e Alto Alentejo do ICNB. Armando Carvalho aprecia o interesse da popula��o e dos munic�pios no regresso do lince. "Estas batalhas não se ganham s� no n�mero de hectares intervencionados, mas Também na capacidade de captar outras entidades e os residentes. A esp�cie tornou-se simp�tica e isso motiva outra maneira de estar", reconhece. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |