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– 07-01-2012 |
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Lutamos pelo futuro da produ��o agr�cola em PortugalA APROLEP vai hoje participar numa iniciativa in�dita promovida por várias associa��es e confedera��es independentes que decidiram ultrapassar as diferen�as que as caracterizam. Em nome do interesse e da soberania alimentar nacional, associa��es, cooperativas, agricultores e demais actores de toda a fileira agr�cola e do meio rural v�o unir-se para exigir que acabe o esmagamento dos pre�os � produ��o que em breve tornar� toda a economia rural insolvente agravando desta forma o d�fice agro-alimentar nacional. Iniciando a concentra��o junto � Direc��o Regional de Agricultura e Pescas em Matosinhos, na Senhora da Hora, queremos dizer � Senhora Ministra Assun��o Cristas que está na Hora de sair do �superministério�, descer � terra e defender os produtores agr�colas de pr�ticas comerciais que espremem pre�os, atrasam pagamentos e promovem importa��o de produtos que Portugal produz com qualidade e na quantidade necess�ria para abastecer o mercado nacional como � o caso do leite. � necess�rio e urgente que o Governo Portugu�s seja coerente com a "imperiosa aposta na agricultura para combater o d�fice agro-alimentar" e se pronuncie claramente sobre esta matéria. Precisamos saber com urg�ncia se o Estado � conivente com esta penosa caminhada para a fal�ncia da agricultura nacional. Vamos depois junto do �Continente� manifestar a indigna��o dos Produtores pela utiliza��o abusiva de produtos agr�colas de primeira necessidade em promo��es agressivas como "isco" para atrair consumidores numa �poca dif�cil da nossa economia. Os nossos produtores ficam revoltados quando v�em o litro de leite ser vendido num valor quase tr�s vezes inferior ao custo de produ��o. Dados divulgados ontem pela organiza��o holandesa LTO apontam cerca de 35,6 c�ntimos /kg leite como pre�o m�dio pago ao produtor na Europa em Novembro passado (A principal cooperativa da Holanda pagou 38 c�ntimos/kg!!!). Dados do nosso MAMAOT indicam 32,6 cent/kg como pre�o m�dio pago em Portugal continental em Novembro. Estamos h� dois anos com pre�o abaixo da média europeia na casa dos 3 c�ntimos. Onde está a l�gica da importa��o? Adicionando custos de transporte, transforma��o e embalamento, como explicar os pre�os praticados pelos hipermercados que dominam o com�rcio em Portugal? Queremos ainda dizer aos outros hipermercados �holandeses� que embarcaram no mesmo tipo de promo��es bomb�sticas e nos dizem �venha c�, que a seguir �iremos l� Também expressar a nossa indigna��o. A sua atitude actual pode parecer doce na análise dos n�meros imediatos de vendas ou resultados trimestrais, mas a m�dio e longo prazo teráo um amargo de boca, porque estáo a "rebentar" com a economia produtiva e com os consumidores de que precisam. A produ��o agr�cola em Portugal não terá futuro sem uma justa reparti��o de valor pelos 3 elos da cadeia (produ��o, transforma��o e distribui��o). Salvaguardando sempre o custo produtivo, um PRE�O JUSTO � urgente para que continue a existir agricultura em Portugal. A Direc��o da APROLEP
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