No Dia Mundial do Ambiente, no discurso que antecedeu a entrega dos Prémios Verdes, uma iniciativa da VISÃO e da Águas de Portugal, Duarte Cordeiro defendeu que a alteração do paradigma económico tem de levar em conta os limites naturais do planeta e não pode deixar ninguém para trás. O ministro prometeu ainda maior ambição na produção de eletricidade em eólica offshore
Apostar numa economia diferente, que leve em conta os limites do planeta, mas que seja um motor de desenvolvimento, não de estagnação. Foi essa a mensagem central do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, no seu discurso durante a entrega dos Prémios Verdes, este domingo, 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente. Os Prémios Verdes, uma iniciativa da VISÃO e da Águas de Portugal, com o alto patrocínio do Presidente da República, destinaram-se a premiar projetos, instituições e personalidades, em dez categorias.
“A evidência da ciência diz que temos de acelerar a mitigação e a adaptação para evitar uma catástrofe ambiental”, começou por sublinhar o ministro, apelando à descarbonização das cidades, ao investimento em energia e gases renováveis e “à preservação do mundo rural e das nossas florestas”. “Entre 2010 e 2019, os gases com efeito de estufa aumentaram para os níveis mais altos da história da humanidade”, alertou.
Tem de ser uma transição justa, que crie emprego e combata a pobreza energética
Duarte Cordeiro […]