
Nas últimas duas décadas, morreram seis pilotos de aeronaves envolvidas o combate aos fogos florestais. Todos eram portugueses, sendo três de helicópteros e três dos monomotores Dromader, revelam os relatórios dos acidentes aéreos elaborados pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).
De acordo com o “Diário de Notícias” esta sexta-feira, os acidentes de os meios aéreos de combate aos fogos não são novidade. Desde 1999, deram-se mais de uma dezena de incidentes, mas sem provocar vítimas mortais. Algumas destas ocorrências envolveram os helicópteros Kamov e os aviões a jato Beriev.
O último acidente mortal ocorreu na quinta-feira, em Valongo, quando um helicóptero Celca 2 colidiu com linhas de alta tensão.
Noel Ferreira, o piloto de 35 anos, era um oficial no ativo da Força Aérea qualificado para operar os helicópteros de busca e salvamento EH-101. Segundo a imprensa, o militar estava de férias e autorizado a participar no combate aos fogos ao serviço da Afocelca.
No passado, os outros incidentes mortais ocorreram com três aviões monomotores Dromader, que estavam ao serviço da empresa Aeronorte. Quanto aos helicópteros, um estava ao serviço da extinta Empresa de Meios Aéreos e o outro da Everjets.