|
|
|
|
|
– 04-01-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Mort�gua : Barragem do Lap�o dever� come�ar a ser reabilitada até in�cio de 2006Viseu, 04 Jan Leonel Amorim disse � Agência Lusa que se encontram em análise as propostas para a elabora��o do projecto, devendo a adjudica��o acontecer ainda durante o primeiro trimestre deste ano. O prazo máximo para a elabora��o do projecto � de seis meses, pelo que o respons�vel da Direc��o Regional Agricultura Beira Litoral (DRABL) (entidade dona da barragem) estima que as obras se possam iniciar "no final deste ano ou o mais tardar no princ�pio de 2006". Leonel Amorim contou ter havido o receio de não aparecer qualquer empresa concorrente para a elabora��o do projecto, j� que a reabilita��o da barragem "� tecnicamente mais complicada do que construir uma nova". "Vamos ver quais as solu��es t�cnicas encontradas para trabalhar numa coisa que j� existe, porque � preciso chegar �s funda��es da barragem. Tecnicamente � muito complexo", frisou, escusando-se a fazer uma previsão do custo das obras de reabilita��o. A barragem do Lap�o – com uma capacidade de 1,375 milhões de metros c�bicos, possibilitando a rega de 315 hectares de terreno – teve um comportamento an�malo durante o seu primeiro enchimento, iniciado em meados de Dezembro de 2001, depois de uma inspec��o do Laboratério Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e do Instituto da �gua (INAG). A primeira anomalia foi detectada no dia de Carnaval de 2002, pelo t�cnico respons�vel pelo primeiro enchimento e explora��o da barragem, que encontrou uma fissura no coroamento (zona de alcatr�o situada na parte superior da estrutura). Posteriormente, foram verificados outros ind�cios de que algo não estava bem e foi ent�o decidido esvaziar a barragem até � cota 200, tendo o plano de observa��o � estrutura sido intensificado. A 02 de Janeiro de 2003 a situa��o agravou-se devido �s fortes chuvadas que fizeram subir o nível. da �gua, que chegou a estar sete cent�metros acima do descarregador. Para evitar o colapso da barragem, foi demolido o muro de bet�o do labirinto do descarregador, o que permitiu baixar o nível. da �gua. Leonel Amorim lembrou que, no Ver�o seguinte, foram feitas as obras que permitiram garantir segurança �s pessoas e bens a jusante da barragem, criando condi��es para que os caudais que afluam � barragem, sobretudo no Inverno, escoem e não fa�am subir o nível. de �gua na albufeira. "Transform�mos uma barragem em risco numa barragem segura, recuperando o desvio provis�rio (esp�cie de galeria que durante a constru��o da barragem serviu para desviar as �guas) e impermeabilizando toda a zona", explicou. Um relatério t�cnico do LNEC referiu a necessidade de uma reabilita��o profunda na barragem do Lap�o, por terem sido registadas várias defici�ncias no seu funcionamento, relativamente �s quais "ainda está a ser apurado de quem � a responsabilidade", segundo Leonel Amorim. Abatimentos e desloca��es dos aterros, o tipo de vale em que a barragem está implantada, o material utilizado, camadas de aterros descompactadas e o tempo de constru��o da barragem, "que foi relativamente curto", são algumas das questáes levantadas pelo relatério t�cnico do LNEC, referiu.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |