A área queimada e o número de incêndios contribuem para a fórmula de cálculo do financiamento das corporações de bombeiros. As afirmações do presidente da AGIF fizeram a Liga de Bombeiros pedir a sua cabeça, mas António Nunes admite que ter “as ocorrências” na equação pode ser “perverso” e aceita que venham a ser definidos contratos-programa que não obriguem os bombeiros a fazer silvicultura.
Numa audição parlamentar na comissão de Agricultura e Pescas, a 27 de julho, o presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Tiago Oliveira, questionou o porquê de “os bombeiros continuarem a receber em função da área ardida”, o que considerou um “incentivo perverso”. E apelou aos deputados da Assembleia da República para alterarem a Lei n.º 94/2015, que define as regras de financiamento das Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB), ao encontro do que está previsto no Programa Nacional de Ação (PNA), quanto à revisão de incentivos fiscais aos bombeiros. […]