A oliveira e o comércio dos seus produtos acompanharam a evolução das civilizações do Mediterrâneo, o que engloba territórios do Sul da Europa, Norte de África e Oeste do continente Asiático. O que une culturas e costumes tão diversos é um clima comum, caracterizado essencialmente por invernos chuvosos e amenos, e verões quentes e secos. Estas condições climáticas favorecem determinadas culturas, mas também as tornam altamente vulneráveis às flutuações climáticas. Outro risco são as ameaças fitossanitárias emergentes. Tudo isto pode condicionar a continuidade de atividades agrícolas como até então vinham a ser desenvolvidas.
O efeito das alterações climáticas na produção de azeitona e de azeite não é claro devido às interações entre as técnicas culturais utilizadas e os fatores ambientais. Adicionalmente, existe o fenómeno de alternância de produção de frutos (típico do ciclo biológico da oliveira) que é reforçado por condições ambientais desfavoráveis.
→ Aceda aqui ao artigo ←
Fonte: CNCACSA