O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), através da sua Escola Superior de Biociências de Elvas, vai disponibilizar, já a partir de setembro, um Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) em Tecnologias de Produção e Processamento de canábis sativa.
De acordo com o comunicado de imprensa, o curso, “único na sua abordagem”, integra “uma sólida componente teórica com intensas atividades práticas”, realizadas em parceria com a MHI Cultivo Medicinal S.A., referência internacional no cultivo e processamento de canábis medicinal.
O curso foi desenvolvido para formar profissionais altamente qualificados e capacitar os alunos a dominar todas as etapas do ciclo de produção e transformação da canábis sativa em estufa, indoor e outdoor, bem como o processamento e controlo de qualidade dos produtos finais.
A formação propicia ao uso de tecnologias avançadas, automação, monitorização ambiental e técnicas de propagação e cultura de tecidos, proporcionando “uma experiência prática imersiva e alinhada com as melhores práticas do setor”.
Além disso, o curso destaca a importância dos padrões GACP e GMP, em que os alunos vão aprender a implementar estes protocolos em ambientes controlados, garantindo a conformidade com as normas regulamentares nacionais e internacionais.
“Esta abordagem assegura que o produto final atenda aos elevados padrões exigidos pela indústria e pelas entidades reguladoras, promovendo uma produção segura, sustentável e rastreável”, lê-se na nota de imprensa.
A comunicação enfatiza ainda que a colaboração com a MHI é “um pilar fundamental desta iniciativa”, uma vez que a empresa disponibiliza uma estufa de última geração, dividida em áreas especializadas para cultivo em estufa e indoor, propagação, processamento e investigação, permitindo aos alunos experienciar os conceitos aprendidos em sala de aula.
Segundo o comunicado, este investimento na formação técnica especializada “promove a criação de emprego qualificado e fortalece a competitividade das empresas que operam na cadeia produtiva da canábis medicinal, quer a nível nacional quer internacional”.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.