O Homem foi evoluindo, desde os tempos em que caçava e se alimentava de carne crua, tendo a descoberta do fogo benfeitorizado esse consumo, o que permitiu desenvolver o seu cérebro. Não importa situar no calendário esta evolução, mas, sim, apenas perceber o que permitiu ao homem desenvolver o seu cérebro.
Não podemos escamotear esta informação, somos mais inteligentes porque consumimos carne ao longo dos tempos [há milhões de anos]. A cozedura da carne veio permitir que a mastigação passasse a ser mais eficiente e, ao mesmo tempo, sem risco, face à destruição de eventuais patogénicos. E o Homem foi tendo mais e mais inteligência.
A carne como fonte de nutrientes essenciais
Este introito serve para reconhecer que o consumo de produtos de origem animal/carne é fundamental: a carne contém todos os aminoácidos necessários e fornece-os em pequenos volumes de consumo. Veja-se o exemplo do fígado, em que 6 g apenas fornecem a uma criança as necessidades diárias totais de Vitaminas A, B12, Folato, cálcio, ferro e zinco, em apenas 9 Kcal. Para obter a mesma quantidade à base de espinafres, precisaríamos de 280g e forneceríamos 66Kcal. Basta pensarmos como seria mais fácil para uma criança obter os nutrientes acima.
Absorção de nutrientes: Carne vs. Vegetais
É importante sublinhar que a riqueza de um alimento relativamente a um determinado nutriente, não é apenas quantificada pela quantidade que contém desse nutriente, mas é muito importante que este possa ser adequadamente absorvido. Como exemplo: 100g de carne de vaca contém 4 mg de ferro e 100g de figos secos contém aproximadamente a mesma quantidade. Contudo, uma vez ingeridos, obteremos 0,7mg de ferro proveniente da carne ao passo que absorveremos menos de 0,2mg a partir dos figos. E este mesmo tipo de diferença pode ser encontrado noutros nutrientes fundamentais, tais como o zinco ou o cálcio.
Outro nutriente fundamental é a vitamina B12, essencial para o bom desenvolvimento do sistema nervoso, a qual apenas pode ser obtida a partir do consumo de produtos animais. Ler artigo completo aqui.
Fonte: APIC