A VI Gala Viva Frutas e Legumes de Portugal, que teve lugar no passado dia 14 de fevereiro no PANORAMA – Multiusos de Alcobaça e onde estiveram presentes mais de 300 pessoas ligadas ao sector hortofrutícola, foram atribuídos os seguintes prémios e distinções:
Premiados na categoria: Investimento
Frutas Patricia Pilar, Lda
Em 2018, a empresa inaugurou novas instalações com mais de 20.000 m². Em 2020, ampliou a sua capacidade de frio e embalamento, alcançando uma área total de 45.000 m².
Atualmente, a empresa possui 24 cais de carga e descarga, permitindo operações de recolha e envio de produtos 24 horas por dia. Dispõe também de capacidade de armazenamento para mais de 2.000 toneladas de mercadoria em quase 5.000 m² de área útil. Além disso, desde as obras de expansão em 2020, a capacidade de armazenamento refrigerado aumentou para 10.000 toneladas de produtos, em atmosfera controlada para garantir frescura e qualidade.
A zona de embalamento tem capacidade para processar 600 toneladas por dia. Está equipada com 14 linhas de embalamento adaptadas para diversos produtos como pera, maçã, pêssego, ameixa, tomate, laranja, abóbora butternut e batata-doce.
Em termos de produção, o tomate representa cerca de 40% da atividade da empresa, posicionando-a como o maior produtor nacional de tomate para consumo em fresco. A empresa tem também registado um crescimento significativo noutros produtos hortícolas, como courgette, batata-doce e abóbora, bem como em frutas, com produção própria de frutos de caroço e contratos-programa para maçãs, perase citrinos.
Fruter, CRL
A Fruter, formalmente designada como Associação de Produtores de Frutas, Produtos Hortícolas e Florícolas da Ilha Terceira, fundada em 1990 com o objetivo de apoiar os produtores locais na comercialização dos seus produtos. Em 1992, foi criada a Frutercoop – Cooperativa de Hortofruticultores da Ilha Terceira, CRL, que iniciou atividade em 1993, visando otimizar as atividades comerciais relacionadas com os produtos hortofrutícolas dos seus cooperantes.
A cooperativa está estruturada em quatro setores principais: Setor da Banana; Setor Hortofrutícola; Setor Florícola e Setor Apícola.
Atualmente, a Frutercoop conta com 125 cooperadores e oferece serviços que incluem seleção, calibragem, armazenamento e comercialização dos produtos. A cooperativa tem desempenhado um papel crucial na diversificação agrícola da Ilha Terceira, promovendo o desenvolvimento sustentável e a valorização dos produtos locais.
Premiado na categoria: Inovação
Frutas Classe, S.A.
A empresa Frutas Classe é uma organização de produtores, com sede em Salir do Porto, que se destaca na produção de morangos em Portugal. Tem uma área de produção (50 ha) distribuída por Salir do Porto, Almeirim e Pegões.
As Frutas Classe, SA tem planos de expansão, com uma previsão de aumento de 25% na área de produção. Esse crescimento reflete o sucesso e a procura crescente pelos seus produtos.
Em 2021, a Frutas Classe iniciou o Programa de Melhoramento Genético da cultura do morangueiro, denominado ResiliBerry, pioneiro em Portugal. Este programa tem como objetivo obter variedades de morango próprias, adaptadas aos sistemas de produção nacionais, resilientes aos desafios bióticos e abióticos, como pragas, doenças, e a condições climáticas em contexto de mudança.
Premiados na categoria: Empreendedorismo
Granfer
A Granfer é uma empresa de Óbidos especializada na produção e comercialização de frutícolas, com a produção própria em cerca de 550 ha espalhados por Portugal continental. Em 2019 investiu na plantação de um pomar de abacate em Alcácer do Sal com cerca de 150 ha. O projeto resulta de uma parceria com a gigante sul africana Westfalia, com quem foi feita uma joint venture para a criação de uma empresa especializada na produção de abacate: a Westfalia Fruit Iberia (detida em partes iguais pela Granfer e a Westfalia).
A aposta caiu na variedade Hass, a mais comercializada em todo o mundo e que representa 90% das vendas mundiais deste fruto, mas também na exclusiva Gem, uma variedade desenvolvida pela Westfalia em parceria com a Universidade da Califórnia.
A empresa tem apostado na tecnologia mais moderna para fazer usos de forma mais sustentável dos vários fatores de produção.
Green factor S.A.
A Green factor fundada em junho de 2016 caracteriza-se por ser uma sociedade anónima com o objetivo de agregar, processar, expedir e agilizar os processos de encaminhamento e comercialização da fruta (mirtilos) de um grupo de produtores. Deste processo resultou um agregado de 39 produtores/as, que representam, à data 90 hectares de cultura em diferentes estágios de desenvolvimento, com alguns produtores já em ampliação das suas áreas de produção, e que prevê em 2026 atingirem uma produção comercializável de 900 toneladas de mirtilos. As primeiras plantações ocorreram em dezembro de 2012.
Todo este processo iniciado em 2012 tinha um objetivo claro definido: 1000 ton. de mirtilos em 2027.
Premiados na categoria: Projeto Empresarial
VGT PORTUGAL
A VGT PORTUGAL nasceu como uma subsidiária de uma empresa holandesa, a TBS B.V e iniciou a sua atividade no ano de 2009 no Ribatejo, em Alpiarça. Tem como um dos pontos fortes ser uma referência no mercado da exportação (mercados de referência: Alemanha, Reino Unido, Holanda e Itália), com mais de 360 hectares direcionados à produção própria.
A empresa possui uma unidade agroindustrial em Alpiarça, com capacidade para armazenar em frio cerca de 1200 toneladas de produtos para comercialização. Os principais produtos incluem diversas variedades de couves: couve coração, couve coração roxo, couve lombarda, couve branca, couve roxa, couve doce e couve portuguesa, além de abóboras (butternut, hokkaido, musquée), mini melancias, ervas aromáticas e alho-francês.
DARDICO – AGRO INDUSTRIA S.A., agora DARTA
Uma empresa familiar belga fundada em 1988, que se tornou um ator global no desenvolvimento, transformação e comercialização de produtos frescos congelados. Encontra-se localizada no parque industrial de Avis, distrito de Portalegre e tem como atividade o processamento, conservação e acondicionamento de produtos alimentares congelados, sendo uma das mais eficientes fábricas de hortícolas congelados na Europa. A DARTA é a maior empregadora privada do concelho de Avis.
Premiados na categoria: Cooperação
Município de Alcobaça
O município de Alcobaça, liderado pelo Dr.º Herminio Rodrigues, tem sido um parceiro privilegiado no apoio às estruturas relacionadas com a inovação agrícola na região, das quais o COTHN-CC faz parte. Das várias iniciativas do atual executivo, destaca-se o seu papel como parceiro no Pólo de Inovação de Alcobaça, liderado pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), o qual integra outras entidades: a ASFERTGLOBAL, a Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA), a Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), o Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional – Centro de Competências (COTHN-CC), o Smart Farm Colab e a Cooperativa Agrícola de Alcobaça. Este pólo foca-se na investigação e inovação em fruticultura, oferecendo suporte técnico e científico aos produtores locais.
Outra iniciativa de destaque é a constituição do consórcio inovador do Alcobaça Hub, lançado em 2024 e que integra toda a cadeia de valor dos setores agrícola e gastronómico. Este consórcio é único a nível nacional, pois reúne entidades dedicadas à formação, investigação e desenvolvimento, com o objetivo promover a inovação e a sustentabilidade no setor agrícola e gastronómico, fortalecendo a economia local e regional. Este consorcio liderado pelo município de Alcobaça, envolve a Escola Profissional Agrícola e de Desenvolvimento Rural de Cister (EPADRC), o Instituto Politécnico de Santarém, a Universidade de Coimbra o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e posteriormente o Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional – Centro de Competências (COTHN-CC).
Premiados na categoria: Promoção
AlgarOrange
A AlgarOrange – Associação de Operadores de Citrinos do Algarve – é uma associação empresarial sem fins lucrativos, criada em 2018, a qual surgiu de necessidade da produção procurar novos mercados no exterior. Hoje conta com mais de uma dezena de operadores associados.
Na campanha de 2023-2024, a produção de citrinos aumentou cerca de 10% em relação à média dos anos anteriores, atingindo aproximadamente 335 mil toneladas. Em termos de valor económico, as exportações de citrinos portugueses ultrapassaram os 197 milhões de euros em 2023, representando um aumento de 10,4 milhões de euros face ao ano anterior. No mercado externo a IGP – Citrinos do Algarve já é quase uma condição obrigatória.
Estes números refletem o papel da AlgarOrange, que ao promover a IGP Citrinos do Algarve e a organização do setor, tem contribuído de forma significativa para a importância dos citrinos do Algarve, tanto no mercado interno quanto nas exportações.
APED
A APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição congrega as empresas do setor retalhista, grossista e de comércio eletrónico, que juntas representam mais de 12,4% do Produto Interno Bruto de Portugal. Assumindo-se como a voz ativa e representativa deste setor fundamental para a economia. A sua atuação é pautada pela procura de soluções construtivas para toda a cadeia de valor, que melhoram a competitividade da economia nacional.
As associadas da APED desempenham um papel crucial na promoção dos produtos hortofrutícolas nacionais. Cerca de 80% das frutas e legumes disponíveis nas grandes superfícies comerciais em Portugal são de origem nacional, evidenciando o compromisso destas empresas em apoiar a produção agrícola portuguesa.
Além disso, a APED tem colaborado com outras entidades, como a Associação Empresarial de Portugal (AEP), para valorizar os produtos portugueses. Uma das iniciativas conjuntas visa identificar claramente nas prateleiras dos supermercados os produtos de origem portuguesa, incentivando os consumidores a fazer escolhas informadas que beneficiem a economia nacional.
Das várias iniciativas destaca-se o apoio das suas associadas na promoção das DOP e IGP frutícolas, tem sido importante para dar mais visibilidade aos produtos tradicionais portugueses junto dos consumidores.
Premiados na categoria: Exportação
Triportugal – Frutas E Legumes ACE
A triPortugal é uma empresa líder no setor da fruta em Portugal, devendo o seu sucesso ao facto de juntarem centenas de hectares, garantindo uma base sólida de produção própria, oriunda de várias regiões de Portugal. Complementam a sua oferta importando do hemisfério sul e Europa. Esta combinação permite manter uma forte presença no mercado durante todo o ano. É uma das empresas que participa na FreshFusion e que por isso contribuiu de forma significativa para o valor de 192 mil toneladas de frutas e legumes que foram exportados nos últimos 10 anos por meio da parceria com o LIDL Alemanha, com destaque para o ano de 2024, em que foram exportadas 31 mil toneladas para países como Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Polónia, Suécia e Luxemburgo.
A triPortugal destaca-se pela elevada dinâmica nas feiras internacionais e pela diversidade de produtos orientados para a exportação.
TerraSweet Internacional S.A.
Em 400 hectares, incorporados no litoral alentejano, com uma equipa multidisciplinar de jovens técnicos altamente qualificados e liderados por uma equipa de gestão com mais de 25 anos de experiência a liderar projetos nacionais e internacionais, em agricultura, produção industrial alimentar e infraestruturas. A TerraSweet já produz embala e comercializa mais de 20 000 toneladas métricas de produtos hortícolas, com destaque para a batata doce, que em 2023 representou 20% da produção europeia e garantiu 5% do consumo na europa. 95% da produção é comercializada em 10 países, com destaque para França, Alemanha e Reino Unido.
A Terrasweet International S.A. enfatiza uma abordagem centrada no consumidor para a inovação alimentar. Compreendendo que os consumidores atuais estão cada vez mais conscientes do impacto na saúde e no ambiente, priorizamos o desenvolvimento de produtos que correspondam a estas expectativas em constante evolução.
Premiados na categoria: Sustentabilidade
Centro de Investigação para a Sustentabilidade
O Centro é uma iniciativa da Lusomorango em colaboração com o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Driscoll´s e a Maravilha Farms, dedica-se à investigação e demonstração de práticas agrícolas inovadoras, associando a academia e as empresas, com vista à produção de conhecimento científico indispensável a uma agricultura mais sustentável.
Premiados na categoria: Parceria Institucional
Fundação Calouste Gulbenkian
A Fundação Calouste Gulbenkian através do seu programa Gulbenkian Água, pretende atuar na promoção da utilização eficiente da água junto do setor agroalimentar para prevenir um cenário futuro de escassez. e de uma nova cultura da água no setor agrícola em Portugal. A adoção de sistemas e práticas de produção e consumo mais sustentáveis é fundamental para um desenvolvimento sustentável. No âmbito deste programa a Fundação financiou vários projetos promovido por entidades do setor agrícola (entre as quais o COTHN-CC) para a promoção e boas práticas no uso eficiente da água em rega junto do setor.
Premiados na categoria: Carreira
Cristina Oliveira – 42 anos dedicados à fruticultura
Licenciada em Engenharia Agronómica em 1982, fez depois o mestrado em produção vegetal em 1988 e o doutoramento em 1992. Em 2002 faz a agregação, reforçando na agronomia a importância da tecnologia pós-colheita.
Coordenou e lecionou todas as disciplinas relacionadas com fruticultura no ISA, tendo editado e publicado 3 livros nas áreas da fruticultura (figueiras, cerejeira, doenças de replantação de macieira e pessegueiros), e participado em mais 7 livros nestas temáticas.
Foi membro da comissão científica/organizadora de 11 congressos internacionais, dos quais 6 da ISHS, designadamente de vários International Pear
Symposia, de vários congressos nacionais, com destaque para os Simpósios Nacionais de Fruticultura, pertencendo aos corpos editoriais de várias revistas técnicas e científicas.
Orientou 7 teses de doutoramento, mais de 90 teses de mestrado.
Foi responsável de 21 projetos e participou em mais 7. A sua atividade de investigação científica resultou, entre outros, em mais de 60 artigos científicos publicados, com trabalhos em diferentes espécies (macieira, pereira, uva de mesa, cerejeira, ameixeira, pessegueiro, kiwi, framboesa, morango, mirtilo, amora, camarinha, castanheiro)
Membro da direção do COTHN, do EUFRIN (European Fruit Research Institutes Network), da ISHS e da APH, onde serviu como secretária e vice-presidente para a fruticultura.
Exerceu também atividade de docência em cursos e workshops de formação fora do meio académico, com grande destaque para a colaboração com a Academia do centro de Frutologia da Compal mas também para a colaboração com a Quinta Pedagógica dos Olivais
Com filha e netas, livros publicados… vamos à plantação das árvores: foi responsável pelo planeamento e instalação de diferentes pomares no ISA (macieiras, ameixeiras, pessegueiros, damasqueiros, olival) sempre com a preocupação do ensino demonstrativo, em que os fundamentos e a aplicação se interligam no pomar. Fora do ISA, colaborou também em inúmeros ensaios de campo, com o INIAV, IP (Alcobaça, Oeiras, Elvas, Fataca), várias OPs, a APMA e , claro está, o COTHN-CC, para além de diferentes estações de investigação em Espanha e Bélgica.
Responsável pela formação de milhares técnicos de fruticultura que atualmente se encontram espalhados um pouco por todos o país.
José Burnay
Formado em 1981 como Engenheiro Técnico Agrícola pela Antiga Escola de Regentes Agrícola de Santarém, José Burnay esteve sempre ligado, em paralelo, ao mundo empresarial e associativo do setor do hortofrutícola.
Enquanto empresário agrícola esteve ligado a inúmeras empresas das quais se destaca:
– Sócio-gerente da Sequeira & Burnay, Lda. Como representante desta empresa esteve ainda na gerência de outras empresas, tais como Paul-Frutas; Lda, MundiFruit Portugal, tendo sempre a função associada à exportação e importação,
– Em 1993 constitui-se como empresário individual com a exploração direta da propriedade Agrícola denominada Quinta da Pincanceira, com 40 ha dividido entre vinha, pera rocha e floresta.
– Em 1994 foi acionista fundador do Conselho de Administração da Campotec, SA. Foi corresponsável pelo núcleo de I&DT e novos produtos e pela área de importação da batata e outros produtos hortofrutícolas. Foi ainda responsável nesta altura pela implementação e gestão do programa de produção anual da Batata em Portugal, França e Espanha.
– Em 1996 foi gerente em representação da Campotec S.A na Unicrocha, a primeira ACE orientada para a exportação conjunta de fruta, espacialmente a pera rocha.
– Durante este meio período foi sócio-gerente da empresa J. Reis & Burnay, Lda, onde detinha a responsabilidade pelos processos de gestão financeira, administrativa e marketing, tendo um papel determinante nos processos de importância exportação.
– De 2002 a 2007 foi sócio-gerente em representação da Campotec S.A. no Melro.Com onde foi responsável, mais uma vez pela exportação de pera rocha e exportação e importação de batata.
– Em 2008 foi gerente da Comercial Export de Frutas e Legumes, onde mais uma vez assumiu um cargo relevante nos contactos com estrangeiro com vista à exportação dos produtos produzidos e embalados pela Campotec S.A.
– De 2007 e até 2020 passou a ser gerente da Campotec-Agro, assumindo responsabilidade pela parte produtiva na zona do Ribatejo e posteriormente no Litoral Alentejano, onde tomou a seu cargo a área produtiva da batata e Baby leaf.
A partir de 2020, abraçou um projeto individual com cerca de 200 ha, destacando-se na produção de medronho, com a aguardente de medronho das “Taliscas”, no II Concurso de Medronho ARBUTUS que decorreu na FACECO 2023.Durante a sua vida empresarial esteve ainda envolvido em inúmeras missões empresariais ao estrangeiro, em países como a Venezuela, Brasil, São Tomé e Príncipe.
Um dos aspetos mais marcantes da sua carreira foi a defesa do movimento associativo em Portugal estando desder o início da sua carreira ligado a inúmeras associações, tais como:
– Vice-Presidente da secção de Hortofrutícolas da Associação Nacional de Armazenistas, importadores e Exportadores de frutas e legumes da ANAIEF
– Membro Fundador da Comissão de Operadores do mercado abastecedores do Rego
– Membro da direção da Codimaco
-Fundador e diretor da Associação Nacional de Produtores de Pera rocha (ANP)
– Fundador da Confraria da pera Rocha onde foi nomeado Grão-mestre. Ainda ligado a esta representação foi nomeado Vice-Presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas de Portugal
– Foi presidente da Associação Nacional das Organizações de Produtores os e que passou a Federação em 2007
– Esteve ainda envolvido na constituição de uma nova ACE denominada Unifarms
– Foi nomeado membro da direção da Associação 5 ao dia em representação da FNOP
– Fez aperte da comissão instaladora da Associação Portugal Fresh, tendo sido posteriormente membro fundador em representação da Campotec S.A.
– Em 2016 foi sócio fundador da Porbatata.
Fonte: COTHN