[Fonte: Jornal Económico]
Traduz um crescimento de 14% em termos nominais face ao ano anterior. São dados acabados de divulgar pela Direção Regional de Estatística da Madeira que, munida dos números publicados Instituto Nacional de Estatística, também por esta altura, referentes aos elementos daquele ano, ainda que provisórios, das Contas Económicas da Agricultura Regionais, possibilitam, assim, a atualização da série com início em 1995, disponibilizada no portal da direção regional.
São elementos que permitem aferir que do total da produção agrícola regional de 2015, 84,5% foi proveniente da componente vegetal e 12,2% teve origem animal. As restantes parcelas derivaram de serviços agrícolas e atividades secundárias não agrícolas.
Em comparação com o país continental , evidencia que a nível nacional o peso da produção vegetal foi inferior, com 55,9%, embora se tenha revelado também mais preponderante que a parte animal, com 39,7%.
Voltando ao arquipélago, podemos apurar ainda que, desagregando a componente da produção vegetal, cujo total foi de 88,2 milhões de euros, verifica-se que as parcelas mais representativas foram as hortícolas frescas, com 23,9 milhões de euros, e os frutos subtropicais, com 17,8 milhões de euros. Curiosamente, na Madeira, a principal fatia da produção animal, cujo total foi de 12,7 milhões de euros, derivou da avicultura, que concentrou quase dois terços daquele total.
Os dados da Direção Regional de Estatística mostram também que à atividade agrícola está inerente a utilização de uma série de bens e serviços que constituem os consumos intermédios. Esta variável rondou os 39,9 milhões de euros em 2015, que representou mais 12,1% que em 2014. A diferença entre produção agrícola e consumo intermédio constitui o chamado Valor Acrescentado Bruto (VAB) agrícola. Em 2015, o VAB agrícola fixou-se em 64,5 milhões de euros, crescendo 15,2% em termos nominais entre 2014 e 2015.