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– 13-07-2011 |
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Produção de vinho do Porto dever� ficar muito abaixo das estimativas
A Regi�o Demarcada do Douro prev� para esta vindima uma produ��o a rondar as 240 mil pipas de vinho, o que representa uma quebra entre os 25 a 30 por cento em rela��o �s estimativas para 2010. A Associa��o de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) indicou ontem que a expectativa de colheita para este ano ronda 240 mil pipas, num intervalo de previsão entre as 218 e as 264 mil. A ADVID acrescenta que dever� haver �diminui��o significativa� de cerca de �25 a 30 por cento� relativamente ao potencial de produ��o previsto para 2010, que rondava 303 a 366 mil pipas. Em causa está a instabilidade clim�tica, com períodos de muito calor entre Abril e Maio, seguido da ocorr�ncia de trovoadas e queda de granizo, que criou as condi��es prop�cias para ataques das doen�as da videira, m�ldio, o�dio e tra�a da uva, disse � Lusa o director-executivo da ADVID, Fernando Alves. O m�ldio originou perdas importantes de produ��o no Baixo Corgo e nalguns locais do Cima Corgo e Douro Superior. Fernando Alves sublinhou que 2011 �� um dos anos mais preocupantes de pressão de m�ldio� da última d�cada. As estimativas divulgadas não incluem ainda o �ltimo fim-de-semana de Junho, em que o calor intenso provocou danos elevados em algumas castas durienses mais sens�veis, com destaque para a tinta Roriz, nos locais mais expostos. Por isso, segundo o respons�vel, o resultado final da pr�xima vindima �vai depender� das condi��es clim�ticas que se registarem até Setembro. �scar Quevedo, produtor em são Jo�o da Pesqueira, afirmou � Lusa que este está a ser �um ano muito dif�cil para o Douro�. �No final de Junho houve um ataque muito forte e generalizado de m�ldio pela regi�o. N�s temos videiras de Tinta Roriz que perderam a produ��o toda. Mesmo os produtores que fizeram mais tratamentos do que a média da regi�o, Também tiveram problemas�, referiu. �scar Quevedo fala em casos de produtores que teráo perdido �mais de 40 ou 50 por cento da sua produ��o� e que eventualmente �até teráo dificuldade em terem uvas para cobrir o benef�cio de vinho do Porto�. Mas, segundo explicou, o mau quantitativo previsto para esta vindima �não significa que seja um mau qualitativo�, até porque a �videira vai ter menos cachos, logo mais facilidade em amadurecer bem os cachos que ficaram e consequentemente poder�o fazer melhor vinho�. Recentemente a Associa��o dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro) reivindicou ao Ministério da Agricultura um Plano de Emerg�ncia para o Douro devido a preju�zos de �mais de 60 por cento� nas vinhas, causados precisamente pelas doen�as do m�ldio, o�dio e �podrid�o negra�, que se tornaram num �preju�zo incomport�vel para as pequenas e médias explora��es durienses�. As previs�es da ADVID são efectuadas com base no modelo p�len, recolhido em Maio nas tr�s sub-regi�es do Douro: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. Esta ac��o � feita pela ADVID com o apoio do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e análise laboratorial e estatéstica da Faculdade de Ci�ncias da Universidade do Porto. Produção de vinho do Porto poder� descer Entretanto, a Associa��o das Empresas de Vinho do Porto vai defender uma diminui��o do benef�cio para menos de 100 mil pipas de vinho, disse � Lusa a secret�ria-geral, Isabel Marrana. J� em 2010, a AEVP queria uma produ��o deste vinho de apenas 100 mil pipas, mas o quantitativo aprovado foi de 110 mil pipas. Esta redu��o justifica-se porque, segundo a respons�vel, a comercializa��o de vinho do Porto �está em quebra�, de designadamente 3,8 por cento no primeiro semestre comparativamente com igual período do ano passado. �Por outro lado temos ainda o excedente de cerca de nove mil pipas que ficaram por vender na vindima anterior�, sublinhou. O Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) decide na pr�xima segunda-feira qual o n�mero de pipas que a Regi�o Demarcada do Douro (RDD) vai transformar em Vinho do Porto na pr�xima colheita. Este organismo � composto por 20 representantes da produ��o e do com�rcio distribu�dos por duas sec��es especializadas (Douro e Porto). Fonte: público/Lusa
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