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– 07-09-2012 |
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Regula��o de pre�os pelo MAMAOTA Acr�scimo � Associa��o de Promo��o ao Investimento Florestal sa�da o an�ncio da ministra Assun��o Cristas, proferida ontem, 5 de setembro, no Cartaxo, sobre a interven��o do Ministério na regula��o de pre�os no setor agroalimentar, o que espera seja no imediato extens�vel ao setor florestal. Tal como anteriormente defendido pela Acr�scimo, a regula��o de pre�os no setor florestal � um dos pontos essenciais para revitalizar a atividade silv�cola em Portugal e promover a defesa da floresta contra os inc�ndios. Efetivamente, como � do conhecimento geral, nas tr�s principais fileiras silvo-industriais, do pinheiro bravo, do eucalipto e do sobreiro, regista-se uma forte concentra��o empresarial ao nível. da ind�stria, seja nas madeiras e no mobili�rio, seja na pasta celul�sica e papel ou na corti�a, dominando, em cada uma dessas fileiras, a forma��o dos pre�os e o acesso aos mercados. Segundo os mais recentes dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatéstica, nas Contas Económicas da Silvicultura, no período de 2000 a 2010, a Produção registou uma taxa de varia��o média anual de -2,0% em volume e de -2,3% em valor, facto que reflete a diminui��o dos pre�os no produtor. Por sua vez, no que respeita � rela��o entre o Consumo Interm�dio da silvicultura e a Produção, o INE registou, para o período em análise, um acr�scimo de 7,1% desfavor�vel ao produtor florestal. A diminui��o dos pre�os ao produtor e o aumento dos consumos interm�dios traduzem claramente uma situa��o adversa � atividades silv�cola. Refletindo o comportamento da Produção e do VAB, que no período decresceu 19,2% (2010 face a 2000), o Rendimento Empresarial L�quido registou no período um decréscimo acentuado, superior a � de milhar de milhões de euros.
Ainda de acordo com dados do Ministério, dispon�veis na Estratégia Nacional para as Florestas, no período de 1975 a 2004, o decréscimo de pre�os � porta da f�brica, para os produtos madeireiros, � bem evidente.
Desde logo, fica �bvio que a rentabilidade dos espaços ocupados por floresta tem decrescido substancialmente ao longo de d�cadas, muito embora tenham aumentado os custos de produ��o, em especial a energia e os combust�veis. Ora, sem rentabilidade nos espaços florestais, não será poss�vel ter uma adequada gestáo florestal, tornando imposs�vel o ordenamento destas superf�cies, com as consequ�ncias conhecidas em cada período estival: os inc�ndios florestais. A anunciada interven��o do Ministério na regula��o de pre�os, pode assim proporcionar, no setor florestal, um forte incentivo ao investimento na gestáo, e bem assim, � redu��o do impacto dos inc�ndios florestais. Obviamente, seráo necess�rias medidas adicionais, como a assist�ncia t�cnica aos produtores, através de um servi�o de extensão rural, bem como a quantifica��o e qualifica��o de outros bens e serviços de base florestal, hoje sem valor de mercado, entre eles, a paisagem, a conserva��o dos solos, a regula��o dos regimes h�dricos (controlo das cheias), ou o sequestro de carbono, que possam proporcionar outros rendimentos aos agricultores e produtores florestais. Recorda-se que em Portugal existem cerca de 1,5 a 2 milhões de solos abandonados ou semi-abandonados, ou seja sem uma adequada gestáo, ou melhor, com uma gestáo adequada (aus�ncia) �s expectativas de mercado (ausentes). Para além da propaga��o dos inc�ndios, existem impactos negativos ao nível. da prolifera��o de pragas e doen�as, no despovoamento do mundo rural e no aumento de fen�menos de desertifica��o. Haja coragem pol�tica para inverter esta tend�ncia. não � nos Ministérios da Administração Interna ou da Seguran�a Social, mas sim no MAMAOT que está a solu��o para reduzir os impactos sociais, ambientais e econ�micos dos inc�ndios florestais. Lisboa, 6 de setembro de 2012 A Dire��o da Acr�scimo
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