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– 27-04-2008 |
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Revisão da PAC � prioridade a debater com todos os interessadosO Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu ontem que a revisão da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) deve ser encarada como uma "prioridade" e discutida em Portugal com profundidade e participa��o activa de todos os interessados. "Pela minha parte, apenas exprimo um desejo: que esta questáo seja vista como priorit�ria e que seja discutida, entre n�s, com tempo e profundidade", disse o Chefe de Estado na sessão comemorativa dos 25 anos da Ovibeja e que marcou a inauguração oficial do certame agro-pecu�rio, a decorrer até 04 de Maio, em Beja. Cavaco Silva defendeu Também que a discussão sobre a revisão da PAC, cujo processo dever� ficar conclu�do no segundo semestre deste ano, seja feito em Portugal "com a participa��o activa de todos os interessados" para que "as opini�es das organizações representativas dos produtores possam ser devidamente tidas em conta". Em declarações aos jornalistas, ap�s a cerimónia e no final da visita � Ovibeja, Cavaco Silva referiu ter "algum receio" sobre a revisão da PAC, adiantando que "o Governo e as associa��es de agricultores t�m de unir-se para defender os interesses portugueses". "Neste momento, nada me leva a dizer que não � poss�vel proteger os interesses portugueses, mas h� uma negocia��o em curso e n�s temos que nos saber defender", disse Cavaco Silva, frisando que "a opini�o dos agricultores não pode ser menosprezada". No seu discurso, Cavaco Silva defendeu ainda que Portugal deve "encarar de frente um dos seus maiores problemas, o da ocupa��o do territ�rio", e que "todos os modos de explora��o agr�cola devem ser tidos em conta na defini��o e execução de pol�ticas" agr�colas. � "imperativo apostar na sustentabilidade dos v�rios tipos de agricultura", defendeu o Chefe de Estado, salientando que, "sem actividades produtivas e sem qualidade de vida, muitos agricultores deixar�o o sector e boa parte do interior do país poder� ver-se condenada ao abandono". Para Cavaco Silva, Portugal "não deve olhar apenas com simpatia […] para aqueles segmentos de produ��o de maiores vantagens", porque "nem sempre a competitividade pode ser o único aferidor do interesse nacional quando se trata de agricultura". Cavaco Silva manifestou-se Também preocupado com o "impacto" que as altera��es clim�ticas "poder�o ter, em particular, na Europa do Sul" e com a "crescente perda de biodiversidade", que, defendeu, "tem de ser travada". Na área da energia, Cavaco Silva disse ter esperan�a no contributo do sector agro-florestal para "encontrar solu��es verdadeiramente alternativas". O Presidente da República alertou Também para a necessidade de se criarem "mecanismos europeus suficientemente eficazes de gestáo de crises, sejam estas determinadas por fen�menos naturais ou por doen�as e pragas que rapidamente se globalizam, com graves consequ�ncias econ�micas e sociais". Cavaco Silva defendeu ainda que Portugal tem de "garantir a segurança alimentar em geral e a qualidade e genuinidade" dos produtos espec�ficos de cada regi�o, "cujo desaparecimento pode ser um dano irrepar�vel para o nosso patrim�nio". No final do discurso, Cavaco Silva mostrou-se convicto que "s� com di�logo e pedagogia, com espôrito de abertura e de coopera��o" e "evitando os antagonismos" será poss�vel "criar, em Portugal, uma visão comum e mobilizadora", para "enfrentar da melhor maneira os problemas da agricultura portuguesa".
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