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– 13-06-2002 |
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Sampaio volta a colocar Alqueva na agenda com visita a regadios
Alqueva volta hoje � agenda do Presidente da República, que passar� a manh� do terceiro dia de visita ao distrito de Beja em Ferreira do Alentejo para contactos com agricultores locais e avalia��o das potencialidades do regadio proporcionado pela barragem. Jorge Sampaio tem no programa visitas a unidades agr�colas do concelho. Na herdade de Pedra Alva (09:35), o PR conta com uma visita guiada a culturas de beterraba e algod�o, seguindo depois para a Herdade do Penique (10:05), explora��o agr�cola especializada em fruticultura. Numa regi�o com cerca de dois milhões de hectares de superf�cie agr�cola utilizada, os cerca de 110 mil hectares de regadio do Alqueva prometem operar uma aut�ntica "revolu��o agr�cola" no modelo tradicional de agricultura de sequeiro. O encontro com os "homens da terra" está marcado para a Casa do Povo de Figueira de Cavaleiros, concelho de Ferreira do Alentejo. A zona de Ferreira do Alentejo, onde se situa uma mancha significativa dos regadios da regi�o, j� está a funcionar como "bal�o de ensaio" da vertente agr�cola do projecto de Alqueva, desde a entrada em funcionamento, em Março deste ano, dos primeiros dois mil hectares de regadio da "infra-estrutura 12". A "infra-estrutura 12" do Empreendimento de Fins M�ltiplos do Alqueva (EFMA), or�ada em perto de 65 milhões de euros, está dividida em tr�s blocos de rega – as previs�es apontam para Setembro a conclusão das obras dos �ltimos dois – e abrange uma área total de seis mil hectares. Distribu�do por tr�s subsistemas independentes (Alqueva, Pedr�g�o e Ardila), o Sistema Global de Rega, a concluir até 2025, integra 680 quil�metros de canais da rede prim�ria e 4.400 quil�metros das redes secund�ria e terci�ria. O subsistema do Alqueva (margem direita do rio Guadiana) vai ter 71 mil hectares regados por bombagem a partir da albufeira m�e, dos quais cerca de oito mil relativos ao bloco do Alto Alentejo. Outros 29 mil hectares dever�o ser distribu�dos pelo subsistema do Pedr�g�o (margem direita do Guadiana), enquanto que o do Ardila (margem Esquerda do Guadiana) terá 11 mil hectares – poder� ser aumentado até 28 mil -, sendo ambos regados por bombagem na albufeira do Pedr�g�o, cujas obras j� foram adjudicadas pela Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA). Os per�metros de rega j� existentes (12 mil hectares) v�o ser refor�ados, encontrando-se Também prevista a constru��o de 18 esta��es elevatérias, aumentando progressivamente o n�mero de hectares de regadio – de dois mil hectares em 2002 para 26 mil em 2006. O Baixo Alentejo será a regi�o mais beneficiada pelas novas áreas regadas, mas o projecto incide ainda nos concelhos de �vora, Portel, Viana do Alentejo, Gr�ndola e Santiago do Cac�m. Em termos de agricultura tradicional, os estudos realizados até ao momento apontam a vinha, cultura de elevado rendimento econ�mico, como aposta a manter. As áreas regadas poder�o, todavia, potenciar o desenvolvimento econ�mico e agr�cola da regi�o com a introdu��o ou refor�o de outras culturas, nomeadamente a produ��o de cereais com t�cnicas de rega. �s culturas frut�colas, pelas quais os investidores t�m mostrado alguma apet�ncia – existem projectos e empresas j� instaladas em perto de 1.700 hectares e com 400 postos de trabalho – dever� caber, no m�nimo, cinco por cento da área total regada (5.500 hectares). As especies hort�colas (cenoura, espinafres, mel�o, melancia, cebola, alho, milho doce) e a uva de mesa e para vinho poder�o vir a ser cultivadas em dez por cento da área (cinco por cento para cada), enquanto dois por cento dos regadios dever� ser para os frutos secos, em especial nozes e am�ndoas. Os estudos do Ministério da Agricultura apontam ainda para a possibilidade de culturas de plantas arom�ticas, condimentares e medicinais e para o algod�o. De acordo com os dados do recenseamento geral da agricultura (1999), o Alentejo (incluindo os concelhos de Gr�ndola, Santiago do Cac�m, Sines e Alc�cer do Sal) conta com uma popula��o agr�cola de 91.678 indiv�duos. O Centro Operativo e Tecnol�gico do Regadio (COTR), em Beja, foi constitu�do h� pouco mais de tr�s anos para apoiar a reconversão agr�cola e a Inovação tecnol�gica na zona de influ�ncia do EMFA. O mapa do regadio, que � descont�nuo devido � exclusão de solos sem qualifica��o para culturas regadas, apenas está definitivamente tra�ado para o concelho de Ferreira do Alentejo, enquanto nos restantes poder� ser ajustado, consoante a forma como decorrer a primeira experi�ncia.
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