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– 04-05-2007 |
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Seca: Esfor�os internacionais conjuntos são urgentes para combater problemas de falta de �guaA seca e a desertifica��o são problemas universais cada vez maiores, que requerem esfor�os internacionais conjuntos e medidas que apostem na sustentabilidade ambiental, defendeu hoje a ministra do ambiente espanhola, Cristina Narbona. "são problemas a que s� se pode responder com a m�xima coopera��o internacional e com a governa��o � escala universal", disse Narbona, que falava na abertura do F�rum Internacional da Seca, que decorre em Sevilha (Espanha). "� vital que a equidade, a sustentabilidade e a governa��o � escala internacional sejam elementos comuns � ac��o pública, na escala nacional mas Também na escala internacional", sublinhou. Para a governante espanhola a �gua � o "elemento comum" aos tr�s maiores desafios ambientais: as altera��es clim�ticas, o aumento da desertifica��o e a perda da biodiversidade". Da� que, defendeu, seja vital que as administrações públicas acentuem as medidas de preven��o e planifica��o para combater o problema da seca, apostando na mais efici�ncia do uso da �gua e no aprofundamento do estudo dos "equil�brios ecol�gicos onde a agua � absolutamente imprescind�vel". "Estamos perante um desafio extraordin�rio do ponto de vista da equidade � escala planet�ria", disse, recordando que metade da popula��o subsaariana, por exemplo, vive sem acesso � �gua pot�vel, algo respons�vel por 1.800 milhões de mortes anuais em todo o mundo. "Perante esta situa��o dram�tica a comunidade internacional tem que saber responder, com coopera��o internacional, ajuda ao desenvolvimento e medidas que promovam a equidade", frisou. Como exemplo das medidas que podem ser implementadas, Narbona destacou o caso de Espanha onde, até recentemente, a popula��o sentia o impacto directo da seca com fortes restrições no consumo de �gua. Altera��es legislativas, que fortaleceram a gestáo dos recursos h�dricos como "bens de car�cter público", e a aposta na garantia permanente do fornecimento para consumo humano, contribu�ram para que as restrições ao consumo de �gua pot�vel tenham desaparecido. Narbona destaca ao mesmo tempo avanãos tecnol�gicos que permitiram acentuar a gestáo da �gua, como o aumento significativo do uso de �guas depuradas com tratamentos que permitem que essas �guas sejam utilizadas em todos os casos, menos para consumo humano. O crescente uso da �gua do mar, através de processos de dessaliniza��o, e a redu��o para metade na energia consumida para aplicar essa tecnologia, permitiram melhorar as condi��es dos sistemas de �gua das zonas costeiras. Ao mesmo tempo, evidenciou-se uma melhoria significativa no uso da �gua na agricultura e, actualmente, mais hectares em Espanha t�m rego localizado do que rego por inunda��o. "Alguns confundem o uso respons�vel da �gua como um retrocesso no nosso bem-estar. Mas � poss�vel garantir um consumo adequado, utilizando cada vez menos �gua, sem que isso afecte como as pessoas vivem", afirmou. Mais de 150 especialistas de cerca de 20 países participam no encontro de Sevilha, que termina na quarta-feira, e que pretende analisar várias medidas e estratégias para lidar com o problema da seca. A escolha de Sevilha para acolher a confer�ncia ocorre numa altura em que a regi�o vive o segundo grande período de seca das últimas d�cadas, ainda que actualmente a situa��o seja menos grave que em meados dos anos 90 do s�culo 20 – quando havia restrições de consumo que chegavam a durar 18 horas. Um aspecto reconhecido pela conselheira ambiental da Junta da Andaluzia, Fuensanta Coves, que afirmou haver uma cada vez maior consciencializa��o da cidadania relativamente ao uso eficaz da �gua, o que se evidencia na redu��o significativa do consumo. Note-se, por exemplo, que em 1975 os 700 mil habitantes da zona metropolitana de Sevilha consumiam 93 hect�metros c�bicos de �gua por ano, enquanto hoje os mais de um milh�o de habitantes consomem apenas 73 hect�metros c�bicos por ano. Um resultado, afirma, "tanto de medidas de redu��o de consumo, como da maximiza��o dos sistemas de recolha, distribui��o e armazenamento de �gua". "não se avizinham bons tempos no que toca � �gua, mas � crucial que este tema permane�a na consci�ncia dos cidad�os e que os h�bitos de poupan�a e consumo adequado se mantenham e acentuem", disse.
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