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– 18-06-2007 |
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Seca: Europa deve apostar em sistemas de monitoriza��o e alertaA Europa deve apostar em sistemas de monitoriza��o e alerta para a seca, fortalecendo o interc�mbio de informação entre as na��es europeias e adoptando pol�ticas alargadas de mitiga��o e gestáo da falta de �gua, defendeu hoje um especialista norte-americano. Don Wilhite, do Centro Nacional de Mitiga��o da Seca, dos Estados Unidos, defende ainda a aposta na criação de um centro europeu de "mitiga��o da seca", com delega��es regionais, a aprova��o de metodologias gen�ricas para combater a seca e a aposta em "sistemas que alertem para o problema mais cedo". Wilhite, que falava no F�rum Internacional da Seca em Sevilha, detalhou os esfor�os que t�m sido desenvolvidos nos �ltimos anos nos Estados Unidos para combater o problema da car�ncia de �gua, que afecta cada vez mais habitantes de cada vez mais estados americanos. Uma das medidas mais eficazes centra-se na criação de um mapa de "monitoriza��o local da seca", que re�ne dados a nível. local, regional e nacional e que, semanalmente, "permite ver as condi��es de seca em todo o país". Esse mapa, explicou Wilhite, serve para planificar a pol�tica de �gua e até para "que respons�veis locais pela gestáo da �gua antecipem tend�ncias de crise e declarem estados de emerg�ncia", caso sejam necess�rios. No caso da Europa, Wilhite admite que um dos obst�culos � a partilha de informação entre as na��es europeias, ainda que estejam j� em curso projectos como a instala��o na Eslov�nia de um centro regional de mitiga��o da seca ou a criação do Medroplan, o plano de gestáo da seca no mediterr�neo. Importante, nos próximos anos, será o novo "Sistema de informação Nacional Integrada da Seca" (NIDIS, na sigla inglesa), cuja legisla��o foi aprovada em Dezembro de 2006 e que está agora a ser implementado. O NIDIS � um sistema "mais integrado" que permitirá "a qualquer gestor de agua em qualquer altura, em qualquer local, ter acesso a bases de dados e informações comuns com base em sistemas interactivos de decisão que possam ser flexibilizados e adaptados para lidar com situa��es de seca", explicou Wilhite. "Este � um primeiro passo importante para qualquer pol�tica nacional de seca", frisou, referindo que modelos id�nticos podem ser adoptados a nível. regional ou até global. Apesar da crescente preocupa��o em torno da seca e de outras questáes ambientais, Wilhite destacou no entanto que um dos instrumentos essenciais para a pol�tica de gestáo da seca, a lei nacional de pol�tica de seca, continua por aprovar nos Estados Unidos desde 2001, tendo sido chumbada no congresso por tr�s vezes. Um texto que regressar� este ano ou em 2008 ao congresso, e que incluirá agora elementos relacionados com as altera��es clim�ticas, um problema que Wilhite refere que contribuirá para agudizar os problemas da seca j� existentes. "A seca � um factor natural que pens�vamos que era estático, com pequenas flutua��es. Mas as altera��es clim�ticas obrigam a analisar tanto os registos hist�ricos como as previs�es e projec��es futuras", frisou. Uma opini�o partilhada por Mary Ann Dickinson, directora-executiva do "Calif�rnia Urban Water Conservation Council" (CWCC) que destacou hoje que o problema da seca � "cada vez mais universal". "Nos Estados Unidos 36 estados teráo problemas de car�ncias de �gua fresca nos próximos 10 anos, incluindo estados próximo dos Grandes Lagos, onde h� restrições de 15 por cento no consumo", frisou. A nível. global, destacou, um teráo da popula��o mundial vive em zonas de car�ncias de �gua, e esse valor aumentar� para dois teráos em 2025. "A situa��o � ainda mais grave se houver grandes desastres naturais, como o furac�o Katrina, ou outros problemas", frisou. O encontro de Sevilha, que termina na quarta-feira, re�ne em Sevilha mais de 150 especialistas de 20 na��es, que dever�o assinar a Declara��o de Sevilha que, entre outros aspectos, defender�, "ac��o de forma coordenada" para responder aos problemas que adv�m da seca, principalmente nos países menos desenvolvidos. Ao mesmo tempo insiste na necessidade da participa��o de "pol�ticos, organizações públicas e privadas e as pessoas em geral" para que ajudem a "derrotar a seca", uma "responsabilidade de todos". Estimativas das Na��es Unidas sugerem que actualmente mais de 1.100 milhões de pessoas em todo o mundo não t�m acesso a �gua pot�vel e mais de 2.400 milhões vivem sem sistemas adequados de acesso a �gua. O problema � particularmente grave entre as crian�as, com dados da UNICEF a sugerir que anualmente morrem 1.800 milhões de crian�as devido a doen�as relacionadas com a falta de �gua ou a sua fraca qualidade.
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