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– 19-06-2007 |
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Seca: Novo satélite privado espanhol permitirá consolidar imagens sobre secaO primeiro satélite privado espanhol, que entra em funcionamento em 2008, permitirá desenvolver novos recursos de observa��o da Terra que ajudar�o no estudo de problemas ambientais como a seca e a desertifica��o, disse o astronauta espanhol Pedro Duque. Astronauta da Agência Espacial Europeia, Pedro Duque � Também o respons�vel da empresa Deimos Imaging, criada para desenhar, implementar, operar e explorar comercialmente um novo sistema espacial completo de observa��o da terra. Com sede em Valladolid, a Deimos Imaging será a primeira empresa privada da Europa a operar o seu pr�prio satélite. Intervindo no F�rum Internacional da Seca, em Sevilla (Espanha), Pedro Duque apresentou imagens j� recolhidas a partir do espaço que permitem dar conta de zonas desertificadas, quer ao longo de milhões de anos quer em poucas d�cadas, como efeito tanto de causas naturais, como da ac��o humana. "Quando se tem a sorte de viajar no espaço � poss�vel constatar estas mudan�as e perceber a fragilidade do planeta", explicou Duque – que j� cumpriu duas missões no espaço – aos participantes no f�rum. Viajar no espaço, em torno ao planeta, permite na opini�o de Duque "ver a terra a mudar", consolidando "a consciencializa��o para a fragilidade da Terra e para a import�ncia dos temas ambientais". "V�-se, por exemplo, o arco azul da atmosfera e percebe-se que � uma camada muito fina. Ajuda a perceber que a quantidade de ar � pouca e que por isso t�m que ser feitos mais esfor�os para a proteger", sublinhou. Como exemplo das altera��es ao longo da hist�ria citou o caso dos lagos secos da Bol�via ou da Austr�lia – onde são vis�veis as marcas de sal ou de areia branca dos antigos leitos – ou dos rios secos da L�bia, onde hoje, cravados na rocha, ainda se podem ver antigos caudais fluviais. Do ponto de vista do impacto causado pelos humanos, Pedro Duque citou a altera��o ao Mar de Aral, que come�ou a secar desde os anos 30 do s�culo passado, com as plantações de algod�o no Uzbequist�o. "Inicialmente as culturas desenvolveram-se mas o desaparecimento da �gua levou ao aumento das tempestades de areia que acabam, agora, por destruir colheitas", frisou Duque. Para Duque, aumentar a recolha de imagens sobre o estado ambiental do planeta ajudar� a "desenvolver sistemas de estudo mais precisos" que podem ajudar a lidar com as crescentes altera��es ambientais e o impacto destas mudan�as. "Vemos as mudan�as, medimos as mudan�as e conseguimos ver zonas onde a ac��o do homem está a condicionar o ambiente", frisou. Espera-se que o novo satélite seja lan�ado no primeiro trimestre de 2008, mantendo-se em torno da terra durante pelo menos cinco anos.
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