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– 03-02-2012 |
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Secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural entende que a agricultura pode ser "sa�da" para a crise
O secret�rio de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural considerou hoje que o regresso � agricultura pode ser uma forma de "contornar" a crise do país e reduzir o volume de importa��es de alimentos. O regresso � terra �, segundo Daniel Campelo, uma forma "forte" de dar resposta � crise, valorizar os produtos locais, conceder uma oportunidade ao mundo rural e atenuar o problema da desertifica��o. Neste momento, frisou, � "important�ssimo" as pessoas e as empresas apostarem na agricultura porque � uma forma de Portugal conquistar independ�ncia econ�mica face �s exporta��es. O governante salientou ainda que � "imperativo" aumentar a produ��o nacional para reduzir as importa��es de tr�s mil milhões de euros em alimentos. Hoje, ressalvou, existem cerca de 1, 5 milhões de hectares de terra abandonada e mais de 125 mil hectares de terreno agr�cola por cultivar no país. Por isso, o Governo está a preparar um pacote de medidas para incentivar o regresso � agricultura, como a criação de um sistema de incentivo aos jovens agricultores e a criação de uma bolsa de terras. "O nosso objectivo � aumentar a produ��o nacional, a qualidade e levar os portugueses a consumir o que � nosso", real�ou. Neste sentido, o dirigente salientou a import�ncia de o Governo estabelecer parcerias com o poder local, associa��es e agricultores. Daniel Campelo entende que a agricultura não está, nem pode estar condenada � morte porque, actualmente, � uma "t�bua de salva��o", dado que, sem um aproveitamento sustent�vel, racional e equilibrado da terra a humanidade está condenada a uma fatalidade. "Temos mercado para escoar os produtos, mas temos dificuldade de organiza��o de oferta e comercializa��o e � isto que temos de trabalhar", comentou. No futuro, explicou o membro do Governo, não podemos trabalhar ao nível. municipal, ali�s o desafio � dar "for�a" �s comunidades intermunicipais para que os projectos tenham uma escala intermunicipal e sejam partilhados e desenvolvidos pelo maior n�mero de autarquias. Daniel Campelo contou, a t�tulo de exemplo, que h� pouco tempo em conversa com o ministro da Agricultura da China, que estava de visita a Portugal, este ficou surpreendido com a situa��o "fr�gil" do sistema de produ��o e comercializa��o do vinho. "Temos muitas regi�es, muitas marcas de bom vinho portugu�s, mas muitas dificuldades de fazer promo��o além fronteiras", garantiu. Desta forma, disse, o que ele me recomendou foi que o país fizesse um s� pacote e vendesse o produto como vinho de Portugal. "Esta � uma achega que deve ser ponderada pelos agentes de comercializa��o no sector dos vinhos, azeite e que t�m necessidade de exportar", sustentou. As pessoas, considerou, t�m de pensar de forma adaptada ao momento presente para serem mais eficazes e venderem com maior valor acrescentado. Por isso, disse, � que sou a favor da reforma do poder local para que se ganhe escala, efic�cia e se reduzam custos. O secret�rio de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural presidiu � sessão de abertura da Feira Sabores e Saberes, em Chaves, que decorre até domingo com a presença de 78 expositores. Fonte: Lusa
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