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– 14-07-2007 |
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Tarouca: Unidade de transforma��o da baga do sabugueiro vai valorizar produto no mercado externoUma unidade destinada � recep��o e transforma��o da baga de sabugueiro produzida na regi�o do Varosa está a ser projectada para o concelho de Tarouca, com o objectivo de valorizar este produto muito procurado no mercado externo. O projecto da unidade encontra-se ainda em fase de estudos e dever� estar conclu�do em Outubro, sendo depois preparada a candidatura ao Quadro de Refer�ncia Estratégico Nacional (QREN). Os estudos em curso foram ontem dados a conhecer em Tarouca, durante o semin�rio "A baga do Varosa – novos desafios", por Jorge Pereira, da Zona Verde CEA, uma empresa de consultadoria com experi�ncia no sector agro-alimentar. A baga do sabugueiro da regi�o do Varosa � j� h� tr�s d�cadas vendida a um grupo do sector agro-alimentar sedeado na Alemanha, depois de seca, mas as exig�ncias do mercado obrigaram a que fosse criada uma estrutura que permitisse comercializ�-la fresca, depois de congelada. Jorge Pereira explicou que a grande procura da baga do Varosa (sobretudo para ser usada como corante), a sua introdu��o na lista da Organiza��o Comum de Mercado (OCM) das Frutas e Legumes e o facto de estar em curso o seu processo de certifica��o DOP (Denomina��o de Origem Protegida) foram motiva��es fortes deste projecto. Por outro lado, e "numa l�gica de rentabiliza��o da estrutura e do investimento inicial", até porque na regi�o existem outros produtos colhidos em �pocas diferentes da baga, nomeadamente a ma��, havia a possibilidade de construir uma unidade polivalente. O projecto conta com a participa��o das cinco autarquias onde se concentra a produ��o da baga do Sabugueiro, nomeadamente Tarouca, Lamego, Tabua�o, Moimenta da Beira e Armamar, todas no distrito de Viseu. Na unidade, a construir no terreno do antigo campo de futebol de Dalvares, cedido pela autarquia de Tarouca, será poss�vel receber, acondicionar, transformar, embalar e expedir a baga e outros produtos hortofrut�culas e Também a chamada ma�� de refugo (mais pequena, mas com a mesma qualidade), sob a forma de sumo, explicou Jorge Pereira. Para a baga do sabugueiro, que � "a principal raz�o de ser deste projecto", além dos equipamentos comuns aos restantes produtos, seráo adquiridos um t�nel e uma c�mara de congela��o. Jorge Pereira disse � Agência Lusa ser ainda cedo para falar no valor do investimento, acrescentando que o pr�-projecto da unidade dever� ser apresentado ao Ministério da Agricultura entre Julho e Agosto. Presente no semin�rio, o secret�rio de Estado adjunto da Agricultura e das Pescas, Lu�s Vieira, deu j� a garantia de que apoiar� o projecto, tal como apoiou a constitui��o da Organiza��o de Produtores Agr�colas do Varosa (OPAV), cuja comissão administrativa tomou hoje posse. "Iremos apoiar a constitui��o da unidade de armazenagem que permita fazer a concentra��o da matéria- prima e depois fazer a respectiva congela��o para ser exportada", disse aos jornalistas no final do semin�rio, avan�ando que "o valor do investimento será apoiado pelo Governo em cerca de 50 por cento a fundo perdido". Lu�s Vieira real�ou o trabalho "extremamente importante desenvolvido pelos agricultores, em colabora��o com as autarquias e o Governo", que levou � constitui��o da OPAV. "A baga � um produto por vezes desconhecido mas que tem uma grande utiliza��o no fabrico de corantes para a ind�stria alimentar. Como os produtores estavam dispersos, esta organiza��o permite-nos neste momento fazer recolha da matéria-prima e coloc�-la no mercado internacional", frisou. Segundo o governante, no ano passado "havia 50 produtores que exportaram cem toneladas" e, com a constitui��o desta organiza��o, "j� � poss�vel envolver este ano 150 produtores e exportar mil toneladas". "Significa que o valor da produ��o passa de 40 mil euros para 400 mil euros. E, em velocidade cruzeiro, queremos envolver os 850 produtores que fazem este tipo de produ��o", referiu, explicando que, dessa forma, a produ��o passar� "para cerca de quatro mil toneladas", com um valor de "na ordem de 1,6 milhões de euros". Na sua opini�o, tal "mostra claramente que s� através da concentra��o da oferta, destas organizações de produtores, � poss�vel valorizar o produto, procurar superar o problema do estrangulamento da comercializa��o e coloc�-lo nos mercados internacionais".
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