A opinião de Luís Graça, deputado do PS eleito pelo Algarve: “Sabemos o que temos e queremos fazer e, tão ou mais importante, temos os meios financeiros para os concretizar”.
A seca tornou-se um problema estrutural do Algarve. A questão não é de hoje, já em 1875 se escrevia aos deputados eleitos para as Cortes chamando a atenção para a necessidade de medidas que nos permitissem guardar água. Apesar dos recentes investimentos na construção de barragens, as últimas das quais Odelouca e Odeleite, os ciclos cada vez maiores e mais frequentes de fraca precipitação tornaram a questão da água uma prioridade para o futuro da região.
Razão porque o Algarve é a única região do país que tem no Plano de Recuperação e Resiliência uma gaveta com o seu nome e no interior, resultado de uma difícil mas bem sucedida negociação com Bruxelas levada a cabo pelo Primeiro-ministro, António Costa, 200 milhões de euros para um conjunto de obras do lado da poupança e da diversificação das fontes de origem.
A regra numero um é poupar. Criar sistemas mais eficientes, reduzir as perdas, reutilizar a água, aproveitando as águas tratadas pelas ETAR’s e diminuir a dependência do S. Pedro, encontrando outras fontes de origem para além da chuva.
“Sabemos o que temos e queremos fazer e, tão ou mais importante, temos os meios financeiros para os concretizar”.
O Plano de Eficiência Hídrica para o […]