A União de Agricultores e Baldios do Distrito de Aveiro (UABDA) deu por terminado o protesto de agricultores que decorreu hoje de manhã, em Estarreja, no distrito de Aveiro, demarcando-se das ações que estão a decorrer agora.
Cerca das 15:30, largas dezenas de tratores estavam parados, bloqueando os acessos da Estrada Nacional 109 às autoestradas A1 e A29 em Estarreja.
“Agora não temos nada a ver com isso. A nossa responsabilidade terminou às 14:00”, disse à Lusa o presidente da UABDA, Carlos Alves.
O dirigente mostrou-se satisfeito com a mobilização do protesto, adiantando que foram alcançados os objetivos a que se tinham proposto no início da marcha lenta, que juntou mais de 100 tratores e máquinas agrícolas.
“O nosso objetivo foi estar solidário com os agricultores deste país, principalmente os pequenos e médios agricultores que acabaram por ser enganados numa encenação da ministra e do agronegócio”, disse Carlos Alves, demarcando-se dos protestos que têm decorrido no país organizados pelo Movimento Civil de Agricultores.
Para o dia 07 está marcado um novo protesto da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em Vila Real.
Mais de 100 tratores e máquinas agrícolas realizaram hoje de manhã uma marcha lenta na Estrada Nacional (EN) 109 em Estarreja, num protesto de agricultores para exigir preços justos à produção, provocando o condicionamento do trânsito naquela via.
Cerca das 13:00 os manifestantes cortaram os acessos da Estrada Nacional 109 às autoestradas A1 e A29 em Estarreja.
Organizado pela União de Agricultores e Baldios do Distrito de Aveiro (UABDA), o protesto surge um dia depois de o Governo ter garantido que a maior parte das medidas do pacote de apoio aos agricultores portugueses, que foi anunciado na quarta-feira, com mais de 400 milhões de euros de dotação, entra em vigor ainda este mês, com exceção das que estão dependentes de ‘luz verde’ de Bruxelas.