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– 08-11-2007 |
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Vinhos: Porto acolhe confer�ncia para promover coopera��o entre os países do Novo e Velho MundoA coopera��o entre os países do Novo e Velho Mundo no sector vitivin�cola, onde a concorr�ncia e competi��o dominam, � o objectivo de uma confer�ncia que a C�mara do Porto promove de domingo a quarta-feira, foi ontem anunciado. O evento decorre no ambito da assembleia-geral da Rede de Capitais de Grandes Vinhedos – que re�ne as cidades do Porto, S. Francisco, Melbourne, Bord�us, Cidade do Cabo, Bilbau, Floren�a e Mendoza para coopera��o na área da vitivinicultura – de que a C�mara do Porto � membro fundador e cuja presid�ncia irá ocupar durante o próximo ano. Em confer�ncia de imprensa no Porto, o vereador do pelouro das actividades econ�micas da autarquia local, Sampaio Pimentel, destacou que a confer�ncia – intitulada "O Di�logo entre o Novo e o Velho Mundo: a Coopera��o Internacional no Sector Vitivin�cola" – pretende "sentar � mesma mesa" representantes de instituições e associa��es portuguesas e internacionais "na perspectiva da coopera��o construtiva". O evento arrancar� domingo com o Porto Wine Festival, a decorrer no Pal�cio da Bolsa e onde estar�o expostos e dispon�veis para prova vinhos da �frica do Sul, Bord�us, Floren�a, Mendoza, Melbourne, Rioja, Valley-Calif�rnia, Porto, Douro e da regi�o dos Vinhos Verdes. O tema central da confer�ncia come�ar� a ser desenvolvido na manh� de segunda-feira, com interven��es do presidente da C�mara do Porto, Rui Rio, do presidente cessante da Rede de Capitais de Grandes Vinhedos, Hector Smud, da comiss�ria europeia para Protec��o dos Consumidores, Meglena Kuneva, e do ministro da Agricultura, Jaime Silva. Seguir-se-� uma mesa redonda, moderada pelo presidente honor�rio da Organiza��o Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Fernando Bianchi de Aguiar, e com a participa��o de representantes de várias organizações e associa��es nacionais e internacionais. Sampaio Pimentel intervirá na qualidade de vereador aut�rquico e representante da Rede de Capitais de Grandes Vinhedos, enquanto a OIV estar� representada pelo director-geral, Federico Castellucci, e a Assembleia das Regi�es Europeias Vitivin�colas (AREV) pelo vice-presidente, Reinhard Muth. A estes juntar-se-�o o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), Jorge Monteiro, e o vice-presidente do Comit� Europ�en des Entreprises Vins (CEEV), George Sandeman. "Ser�o diferentes pontos de vista debatidos a uma mesma mesa, num debate muito raramente promovido entre organizações internacionais ligadas ao sector e do qual esperamos que possam surgir eventuais linhas futuras de colabora��o que funcionar�o em prol do sector vitivin�cola como um todo", destacam os promotores. Durante a tarde de segunda-feira decorrer�o depois quatro ‘workshops’ tem�ticos inspirados nas principais áreas de interven��o da Rede: turismo, educa��o & investiga��o, investimento e comunica��o, a que se seguiráo, quarta-feira, dois semin�rios sobre enoturismo e marketing de vinhos. Entre o painel de orados e convidados contam-se v�rios especialistas nacionais e internacionais, como Ricardo Magalh�es, da Unidade de Missão do Douro, Arlindo Cunha, ex-ministro da Agricultura, Gr�gory Bressolles, professor da Escola de Gestáo de Bord�us, Christian Seely, director-geral da Quinta do Noval e Dion�sio Oseira, director-geral do grupo Caixanova. Do programa da confer�ncia fazem ainda parte actividades de car�cter cultural e social, entre as quais dois circuitos tem�ticos nas regi�es dos Vinhos Verdes e dos Vinhos do Douro e Porto, mostras de vinhos, visitas �s caves, cerimónia de entrega dos prémios do concurso "Best of Wine Tourism" e abertura da exposi��o "O Porto do Vinhos". De acordo com o director municipal dos Serviços da Presid�ncia da C�mara do Porto e membro da Rede de Capitais de Grandes Vinhedos o objectivo � que a chegada do Porto � presid�ncia daquela Rede marque "um novo ciclo" na interven��o da organiza��o. � que, explicou Manuel Cabral, tratando-se de uma Rede "de dif�cil estrutura��o, que nos �ltimos anos esteve muito virada para as questáes internas" das diversas regi�es vitivin�colas que representa, o Porto pretende agora que passe a ser "mais virada para o exterior, para as instituições, agentes do sector e associa��es internacionais".
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