|
|
|
|
|
– 16-09-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Vinicultura: "Mulher do Vinho 2008" partilha prémio com equipa que cumpre tradi��o de cinco gera��esEleita "Mulher do Vinho 2008", a produtora Teresa Cadaval afirma ser apenas a "ponta do iceberg" da equipa respons�vel pelos vinhos da Casa Cadaval, um neg�cio que abra�ou por "não ter outro rem�dio" e a que junta a paix�o pelos cavalos. "Toda a minha vida ouvi falar de vinho, o tema em casa era sempre o vinho e não tive outro rem�dio senão gostar", afirma a produtora, recordando que tanto a sua m�e – herdeira da casa Cadaval – como o seu pai – da casa alem� Schloss-Sch�nborn vinham de tradi��es familiares vin�colas. Para Teresa Cadaval, vencer um prémio como o "Mulher do Vinho 2008" na terceira edição dos prémios Internacionais EVA �s Mulheres da Gastronomia, anunciado na semana passada em Espanha, não � um fim em si, mas uma maneira de ganhar mais visibilidade para o neg�cio: "� sempre bom receber um prémio destes, bom para Portugal e bom para a casa". O prémio, que Teresa Cadaval receber� em Pamplona no próximo dia 18, � o único prémio gastron�mico feminino internacional e o j�ri entendeu premiar "a combina��o e o equil�brio da modernidade e do classicismo", classificando a produtora como "um dos tesouros de Portugal". "Eu s� recebo o prémio porque sou da Casa, não � um prémio exclusivamente meu, mas acaba por ser adequado, uma vez que esta casa está h� cinco gera��es nas m�os de mulheres, afirma. Mas o facto de ser mulher num mundo em que a maior parte dos produtores são homens não a faz sentir especial ou diferente: "como não sei como se sente um homem por ser homem neste neg�cio, sinceramente não sei dizer a diferen�a que faz ser mulher". No neg�cio, Teresa Cadaval aplica uma f�rmula simples: "procuro seguir as passadas do meu pai, que olhou sempre para o futuro, porque na minha fam�lia, o lema � ‘recebes, mas tens que melhorar’". "Como todos os produtores, quero fazer um vinho que seja o melhor do mundo, que tenha um perfil internacional", afirma. Num mundo em que "a concorr�ncia � muito grande" e a sorte tem um papel importante, Teresa Cadaval destaca a import�ncia de "muito trabalho, não ficar inactivo e procurar sempre novos mercados, para conseguir ter o produto certo na altura certa". Da produ��o dos 5400 hectares da Casa do Cadaval, "cinquenta por cento vai para exportação, para os Estados Unidos, Reino Unido, Benelux, Alemanha, Pol�nia, Canad� e Angola, um mercado recente para onde s� v�o os vinhos mais caros". Na casa do Cadaval fazem-se vinhos com as castas Touriga Nacional, Trincadeira, Merlot cabernet, Pinot, os tintos, que constituem "90 por cento da produ��o" e brancos com as castas Fernão Pires, Arinto e Riesling. além de se assumir como a "cabe�a de uma equipa" que está por tr�s da Casa do Cadaval, Teresa Cadaval � ainda presidente da Rota dos Vinhos do Ribatejo, que gostava que "funcionasse melhor, porque por enquanto h� pouca divulga��o". "H� pouco dinheiro, estamos associados com [a associa��o de promo��o tur�stica] Caminhos do Ribatejo e vamos tentar juntar sinergias", acrescentou. "Nesta zona h� muita oferta, o problema � mesmo a divulga��o…estamos t�o perto de Lisboa, onde uma pessoa pode vir passear, provar e comprar vinho", argumenta. No que toca ao produto do ano vin�cola, Teresa Cadaval afirma que vai ser "um ano de muito boa qualidade, de pouca quantidade, mas que pode dar grandes vinhos", acrescentando que "o clima contribuiu, porque não houve demasiado calor e não choveu durante a vindima" e prevendo uma produ��o "entre 200 mil e 250 mil garrafas". Teresa Cadaval gosta de acompanhar as diversas fases da produ��o, levanta-se cedo além de produzir, Teresa Cadaval não dispensa apreciar o vinho, elegendo a casta Trincadeira como a sua preferida e que "acompanha lindamente a cozinha mediterr�nica". Na propriedade, muitas das 43 pessoas que trabalham na produ��o são de Muge e das terras em volta, algumas das quais j� ali trabalham h� "40 e 50 anos". Teresa Cadaval pode ter ficado conhecida pelo vinho, mas a sua paix�o real são os cavalos lusitanos: na Casa do Cadaval h� "uma das coudelarias mais antigas", que actualmente tem setenta animais. "J� fomos várias vezes campe�es de ‘dressage’ e atrelagem e criamos ainda cavalos de toureio", refere com orgulho junto a um dos garanh�es da casa, o "Santo".
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |